Ao leitor atento (Postagem número 100)

Acabei de descobrir que tenho um leitor brasileiro. Além dos estadunidenses, canadenses, franceses e um outro ucraniano que espanta o tédio lendo estas frágeis linhas, este jovem senhor dedicou-dedicou-se não apenas a ler, mas a gostar do blog.
Enquanto o país arde seu incêndio de Roma, este jovem senhor, rodeado pelas mais selvagens muriçocas do Brasil, as mega blaster soundsystem da Floresta Amazônica, ao sabor do açaí  (de verdade) e ao som do techno brega, trouxe-me a notícia de um interesse literário.
Este sacerdócio, ele diz.
Jeito (literalmente) exótico de se encontrar um fã.
Vida longa ao blog.

Crítica minha do filme "Corpo e alma" de 2017

https://medium.com/kinodeleuze/a-tormenta-dos-amores-vividos-em-sil%C3%AAncio-7c31d83ff6e5

Cantadas para 2018

O que vai acontecer em 2018 eu não sei, mas as cantadas são certas. Elas virão:

a) Pelo Facebook;

b) Partirão de algum indiano, paquistanês ou cidadão de Bangladesh, na faixa dos vinte anos;

c) Mas, principalmente, de algum militar do U.S. Army, da U.S. Navy e afins, um homem maduro, geralmente viúvo e/ou com filhos.

É comovente imaginar que o tenente López ou o major McCarthy está lá em Fallujah ou Cabul entrando no meu perfil e me mandando um aceno. Acreditem, ele está. É aquilo: você sai da farda, mas a farda não sai de você.

Menção honrosa aos artistas plásticos e connaisseurs de todo o tipo europeus, também homens maduros, que costumam mandar um charme mais sofisticado, geralmente puxando algum assunto mais técnico.

Enquanto estiverem cantando, está tudo bem :D

Robert Smith e sua relevância na banda Siouxsie

Cansadinha, posto hoje texto dos outros falando de um herói meu, Robert Smith, the fat boy.
Go hero go.

http://www.post-punk.com/siouxsie-sioux-and-robert-smith/

Felinas, animais

Ouvindo a riqueza retórica do funk pornográfico que toca no bar aqui da rua, lembrei que esta noite uma gatinha viveu mil e uma noites de amor com seu gatinho.
Me lembrei do motel felino de Higienópolis. Lá em casa presenciamos a concepção de vários gatinhos, em noites apertadas de prazer e gemidos lancinantes de gozo. Certa noite tivemos de jogar um cabeção de nego para espantar a gataria, em uma história que testemunha mais um dos meus folclóricos desligamentos mentais.
Ah que saudades que eu tenho 
Da aurora da minha vida
Aqueles gritos de gozo
Que os gatos faziam, animais
Que calor, que suor, que odores
Em cima dos telhados e lajes,
Os gatos na vadiagem
Tamiarana sem matagais
(Eu pensei em continuar esta infâmia, mas está bom)


(O bairro Higienópolis fica na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Tamiarana é uma rua deste bairro, na verdade é a minha rua).

What a fool believes

Que canção incrível. Gosto muito desta versão, que vi pela primeira vez no programa Clássicos do Fabio Massari na MTV.
Direto do túnel do tempo.

https://www.youtube.com/watch?v=XZ2ZgA3S_rc

Mein Ort in Deutschland ( fazendo propaganda de texto meu)

Passando na sua blogline para avisar que, ano passado em 2016, saiu um texto meu em alemão no livro do link abaixo. Meu alemão macarrônico convenceu um júri que selecionou 80 textos de uma série de mais de 1200. Quem quiser pode comprar o livro, ajudar a editora Hueber a ficar ainda mais rica e contar para um amigo ou outro (uma amiga ou outra) que eu tenho texto neste livro.
Façam a Juju feliz. Tirem o escorpião da carteira.
Segue o link:  https://www.amazon.com.br/Mein-Ort-Deutschland-besonderen-unserem/dp/3190178917/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1493576617&sr=8-1&keywords=mein+ort+in+deutschland